terça-feira, 29 de novembro de 2011

Conhecimento na Angola

A Angola, como a maioria dos países africanos, depende principalmente de uma produção primaria, que inclui a agricultura e pecuária. Também possuem algumas jazidas para a extração de minérios e pequenas indústrias para o beneficiamento dos produtos produzidos. Como podemos ver, o país ainda não sustenta sua economia pelo uso da forte tecnologia, do mesmo modo que países como os Estados Unidos ou Europa. Por esses motivos, a Angola acaba sendo considerada um país subdesenvolvido, de economia fraca e dependente.
Um dos motivos para esse atraso em relação ao desenvolvimento tecnológico do local, com certeza deve-se á algo que foi muito comum na África em geral: a escravização dos seus cidadãos. Esse fato contribuiu para a retirada de grande parte populacional não só da Angola, como de toda a África, resultando não só numa grande perca cultural (por colonizações), como também aos tirar seus habitantes, tirou a possível mão-de-obra que contribuiria para o desenvolvimento do país e do continente. Mais precisamente em Angola, a colonização portuguesa impediu o desenvolvimento próprio do local e a educação angola passou a ser uma “cópia” de Portugal. A educação superior do local é sustentada por apenas quatro principais universidades: Universidade Agostinho Neto; Universidade Católica de Angola; Universidade Independente de Angola; Universidade Técnica de Angola.
Segundo um artigo feito por integrantes da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, a Angola dependeria de algumas modificações no local para uma possível reconstrução e desenvolvimento. Seria necessário o trabalho conjunto não só do conhecimento formal, tecnológico e especializado (adquirido em estabelecimentos de ensino superior), como também da cultura popular local, além de uma cooperação internacional. A Internet também beneficiaria esse processo.
A partir dessas ações, logo o país, junto á nova mão-de-obra especializada, cresceria e se desenvolveria cada vez mais, pois a mesma se mobilizaria e realizaria diversas obras indispensáveis para o avanço da região, como um saneamento básico e rede de esgotos. Apenas com o trabalho do próprio cidadão angolano, que conhece a cultura local, junto ao conhecimento tecnológico e especializado das universidades, por exemplo, que seria possível o avanço e real independência do país.

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